Economia de Serviços

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Admirável Mundo Novo

A era da informação, da comunicação e das novas tecnologias veio para ficar. E para transformar. Mudanças abundam em todos os cantos, desde no entretenimento em nossas casas, passando pela escola e até pela forma como iniciam e funcionam as empresas. E, ao que parece, é ali que as mudanças talvez venham a ser mais profundas.

De fato, as empresas estão se valendo de recursos tecnológicos que podem alterar, num futuro não distante, o espectro empresarial e até o funcionamento dos mercados.  Empreendedores têm, hoje, acesso a vastos recursos que reduzem a necessidade de capital inicial, de pessoal e até de certas expertises, já que se pode fazer uso de recursos administrativos/produtivos/operacionais on-demand. Se precisar de escritório, contrata-se um já pronto para o período que necessitar. Se precisar de serviços de TI, contratam-se serviços na nuvem. De softwares específicos ou de design, contratam-se profissionais numa das plataformas especializadas na internet. De manufaturar um produto, contrata-se uma empresa terceirizada de produção no Alibaba. De sistemas de pagamento, contrata-se uma das plataformas de pagamento on-line. De entregar produtos, pode-se recorrer aos serviços expressos. Até se precisar de capital, pode-se valer de crowdsourcing. Segundo a The Economist, essas transformações estão ajudando a alterar o conceito daquilo que entendemos como empresa.

Os  serviços hoje disponíveis estão facilitando enormemente a vida das empresas, em especial das startups, que já nascem com essa perspectiva no DNA e se aproveitam como nenhuma empresa madura das plataformas existentes para desenvolverem ideias e modelos de negócios inovadores. É nesse contexto que surgem os Uber, Airbnb e Netflix da vida. E é nesse contexto que empresas com um pequeno punhado de funcionários já nascem mirando o mercado global, algo impensável para a empresa convencional.

Aqueles recursos, juntamente com a mudança de foco e de cultura, liberam os empreendedores de terem que fazer escolhas difíceis acerca da alocação de recursos escassos da empresa – a internet na nuvem, por exemplo, reduz drasticamente a necessidade de pagamento de licenças, aquisição de equipamentos e contratação de pessoal de TI. Liberam, também, o tempo dos empreendedores e gestores para que se concentrem no seu core-business — pense nos casos do aplicativo WhatsApp, que tinha apenas 60 empregados quando foi adquirido pelo Facebook, na empresa de aspirador de pó, a britânica Dyson, que apenas coordena o desenvolvimento de seus produtos, e na Vizio, marca de TV mais vendida nos Estados Unidos em 2010 e que tinha apenas 200 funcionários naquela altura.

É claro que estamos apenas no início de uma longa jornada. Há muito ainda a acontecer. E é claro que esse modelo de organização da produção funciona para alguns, mas não para todos os setores. Mas a rápida mudança do padrão de consumo em favor dos serviços, o encurtamento do ciclo de vida dos produtos e as novas tecnologias de produção e de organização da produção – com robôs, internet das coisas e impressoras 3D – todos concorrem em favor da evolução e do desenvolvimento da “nova empresa”.

Enquanto isso, empresas grandes, com custos elevados e com modelos de negócios maduros tendem a ser menos flexíveis e se beneficiam menos desse admirável mundo novo. Por isto, devem enfrentar desafios pela frente. Os casos da IBM e do Walmart são representativos e os executivos de ambos já enfrentam dores de cabeça. No caso da IBM, por causa da concorrência dos serviços na nuvem, que estão suprimindo a necessidade de softwares corporativos e outros serviços on-site; no caso do Walmart, por causa da concorrência de supermercados que funcionam apenas on-line e de plataformas de venda direta, que eliminam intermediários.

Para empreendedores de países em desenvolvimento como o Brasil, as novas tecnologias e modelos de negócios são uma grande oportunidade e um atalho para se crescer e virar gente grande em tempo relativamente curto.

Glauber Rocha dizia que fazer cinema requeria “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”. No século XXI, empreender vai requerer uma ideia na cabeça e uma batuta de maestro na mão para se orquestrar geração de valor.

Admiravel mundo novo

Indústrias intensivas em serviços

Em posts anteriores, ressaltamos a crescente importância de serviços nas cadeias de valor de outros setores. Esse fenômeno é observado nos dados da Pesquisa Industrial Anual (PIA), do IBGE.

Em 2012, na indústria, a razão consumo intermediário de serviços/valor bruto da produção (CIS/VBP) estava em 20%. Isso significa que, para produzir R$ 100, a indústria brasileira consome R$ 20 de serviços no seu processo produtivo. Análise complementar mostra que a relação consumo intermediário de serviços/valor adicionado (CIS/VA) na indústria é de 69%.[1]

Esses números sugerem que indústria e serviços estão fortemente associados. Por conta de fenômenos como a descentralização da produção, especialização de empresas em nichos e terceirização, é provável que essa relação se torne ainda mais forte no futuro.

O gráfico abaixo mostra que, apesar de presente em todos os segmentos, o consumo intermediário de serviços é mais forte em algumas atividades. Olhando tanto o CIS/VBP (barras azuis no gráfico) quanto o CIS/VA (barras verdes), percebe-se que os três segmentos mais intensivos em serviços são indústria extrativa ou diretamente ligados a ela: extração de petróleo e gás natural; fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis; e extração de gás mineral.

Em artigo no prelo, Arbache e Moreira apresentam evidências de que o maior consumo de serviços, principalmente os chamados “serviços de valor”, está associado a maiores níveis de produtividade na indústria. Esse achado sugere que um aumento da eficiência e da sofisticação dos serviços voltados para a indústria manufatureira pode ter efeitos significativos no incremento de sua produtividade e competitividade.

Consumo intermediário de serviços como proporção do valor bruto da produção (azul) e do valor adicionado (verde), por segmento da indústria – 2012.

Fonte: elaboração própria a partir de PIA/IBGE (2014).

[1] Esse indicador pode ser maior que 100%, já que o valor adicionado é a diferença entre o valor bruto da produção e o consumo intermediário.

Qual é a Grande Novidade Trazida pelo UBER?

A polêmica, aqui e além-mar, associada ao UBER é própria de mudanças de paradigmas tecnológicos de gestão e de produção – lembre-se dos Luddites durante a revolução industrial inglesa, que destruíram teares por medo de perderem seus empregos.

UBER, Amazon, Hotel.com, Decolar.com, Netflix e muitos outros serviços disponíveis na internet seriam parte daquilo que vem sendo chamado por autores como Paul Mason de “infocapitalismo”, qual seja, negócios que se beneficiam das novas tecnologias de comunicação e da superconectividade para explorar falhas de mercado (pense nos serviços de taxi de qualidade duvidosa), mercados latentes associados à ociosidade de recursos produtivos e de ativos (pense no Airbnb) e mudanças nas necessidades e nas preferências das pessoas e empresas (pense no e-commerce).

Qual seria, então, a grande novidade trazida pelo UBER? O UBER não é propriamente uma novidade do ponto de vista tecnológico, já que há outras plataformas similares no mesmo setor e em outras áreas de negócios. O UBER também não é uma novidade do ponto de vista de proposta de compartilhamento e de modelo de negócios, já que o que ele busca é desafiar um modelo de monopólio no transporte público individual que beneficia somente os donos de licenças de taxis para, se deixar, instalar o seu próprio monopólio.

A novidade associada ao UBER é, isto sim, a profunda mudança na natureza da prestação de serviços. Serviços que até então eram tidos como convencionais e fornecidos localmente “face-to-face” pelo Seu João do ponto de táxi da esquina estão se transformando em commodities fornecidas internacionalmente. Afinal, o cliente interage e paga a um prestador de serviços que está na Califórnia.

De outra forma, até mesmo serviços que eram classificados pelos economistas de “não comercializáveis” (protegidos da concorrência internacional) estão passando à categoria de “comercializáveis” (expostos à concorrência internacional). Isto era algo impensável até muito recentemente e é revolucionário do ponto de vista conceitual e indica que a globalização está definitivamente atingindo a todos os mercados.

Os UBER da vida sinalizam as mudanças profundas que ainda estão por vir. As repercussões no funcionamento dos mercados, na competição, nas finanças públicas (pense na carga tributária), nas contas externas (pense na transferência de milhões de dólares entre países), no mercado de trabalho e nas relações entre consumidores e prestadores de serviços são grandes e requerem reflexão.

Independentemente do que vier a acontecer com o UBER, as mudanças que ele trouxe provavelmente vieram para ficar e teremos que nos preparar para elas. Ao Estado, caberá desenvolver e adaptar a sua capacidade regulatória aos novos desafios, ao tempo em que fomenta a competição e encoraja start-ups e novos modelos de negócios. Ao consumidor, caberá defender a competição e a qualidade dos serviços, sem perder de vista que o que está em jogo não é somente uma corrida de táxi até o shopping do bairro.

Economia colaborativa (?)

Como discutido previamente em post sobre o Uber, a natureza dos serviços está em constante mutação. Se, antes, serviços como transportes individuais eram considerados non-tradables, hoje, uma empresa estrangeira compete diretamente com taxistas brasileiros. Exemplos similares são o Netflix, que concorre com locadoras (embora se possa contestar se estas já não estariam extintas), AirBnB com hotéis, e o Coursera com empresas de capacitação. Os exemplos não se encerram aí e estão nos mais diversos setores, como indicado por Jeremiah Owyang (ver abaixo).

Nesse contexto, o consumidor se beneficia de maior oferta de serviços e de maior competição, o que leva a mais variedade e a menores preços. Do ponto de vista da oferta, essas plataformas também abrem caminhos para que mais empreendedores e freelancers entrem no mercado, provendo “caronas” pagas, leitos e outros serviços.

Entretanto, o crescimento da chamada “economia colaborativa” incita algumas questões. Como apontado por Olivier Blanchard, essas empresas, em geral, atuam em desigualdade de concorrência com as locais. Por mais que seja conveniente alugar uma casa durante as férias, os imóveis listados no AirBnB não precisam passar pelo mesmo tipo de vistorias e nem pagam os mesmos impostos que as pousadas licenciadas.

Fundamentalmente, as pessoas não estão “colaborando” ou “compartilhando” umas com as outras, mas, sim, vendendo e comprando serviços através de aplicativos. Logo, o que se costuma chamar de “economia colaborativa” ou “economia compartilhada” estaria mais próximo de uma economia de serviços baseada em micropagamentos feitos em grandes plataformas que costumam trespassar regulações. Não se trata, portanto, de uma economia genuinamente colaborativa.

Na velocidade em que as mudanças estão ocorrendo na área de serviços, o Estado deveria ser mais ágil para atualizar marcos regulatórios de forma a não prejudicar nem consumidores, nem prestadores de serviços.

Nesse contexto, o caso do Uber é exemplar. Não se pretende, evidentemente, condenar ideias inovadoras ou novas formas de se fazer negócios, essenciais para o crescimento de longo prazo. A questão fundamental é que, se o serviço de taxi não fosse tão cartelizado e repleto de barreiras de entrada, os taxistas possivelmente estariam em melhores condições de competir com inovações como o Uber.

Portanto, é essencial tornar os mercados de serviços mais competitivos, com empresários e empregados mais capacitados e com diminuição de custos de transação e de barreiras de entrada. Somente assim prestadores de serviços tradicionais terão condições de competir com os “Uber da vida” e os consumidores poderão usufruir dos benefícios das novas tecnologias e formas de prestação de serviços.

Exemplos de empresas da “economia colaborativa”, por áreas (clique na imagem para ver em maior resolução).

Quais são os serviços mais consumidos como insumo de produção e por que isto é importante?

Quais são os serviços mais utilizados como insumos de produção? Esta questão é relevante, pois é fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas e privadas eficazes de aumento da competitividade da economia.

O gráfico abaixo mostra, a partir dos dados da Pesquisa Industrial Anual, a distribuição percentual dos gastos com serviços na indústria de transformação e no setor de extração mineral. Na indústria, despesas financeiras lideram de longe as despesas com serviços, perfazendo 26% do total. Serviços industriais prestados por terceiros e fretes e carretos (logística) representam, juntos, outros 25%. Logo, esses três serviços respondem por 60% do total.

No setor de commodities, as despesas financeiras representam nada menos que 44% do total. Serviços industriais prestados por terceiros respondem por outros 20%, enquanto alugueis e arrendamentos e fretes e carretos perfazem outros 20%. Estes serviços totalizam 84% das despesas totais do setor com serviços.

Na indústria, as despesas com serviços representam 64,5% do valor adicionado, enquanto que na extração mineral elas representam 39,5%. Logo, os serviços têm peso muito grande na planilha de custos.

Podemos depreender que, primeiro, a reforma do setor financeiro para torná-lo mais competitivo é mudança importante a ser feita no setor de serviços com vistas a aumentar a competitividade agregada.

Segundo, a modernização das empresas prestadoras de serviços industriais e a atualização da legislação de terceirização também terão impactos importantes na competitividade agregada.

E, terceiro, embora bastante importante, a modernização da infraestrutura de transportes não é a panaceia que muitos alardeiam.

Por fim, note que a indústria despende parcela relativamente maior com serviços de agregação de valor (royalties, assistência técnica e despesas com propaganda) do que o setor primário. Para estes, os serviços de custos é que fazem toda a diferença, afinal, commodity é commodity. A modernização dos serviços de agregação de valor e diferenciação dos produtos será especialmente importante para a recuperação da indústria doméstica.

 

Figura post distribuicao dos servicos

Fonte: Arbache e Aragão (2014)

Uber

O Rio de Janeiro acordou hoje com manifestações dos motoristas de táxi contra o Uber. Essas manifestações não são próprias do Rio e algo similar acontece em outros países. Não é nosso objetivo comentar sobre aspectos de legalidade ou legitimidade da contenda. Nosso objetivo é comentar o que está em jogo.

Ao que tudo indica, a causa dos taxistas é perdida. Isto porque ela é parte de um movimento muito maior que está em curso no mundo, qual seja, a da crescente transformação da natureza dos serviços. Aprendemos na escola de economia que os serviços em geral são “non-tradable”, ou seja, não estão expostos à concorrência internacional. Este é o caso dos serviços de cabeleireiro, de jardineiro e de taxi e da loja da esquina. De outro lado, aprendemos que os bens industriais são “tradable” e, portanto, estão expostos à concorrência de produtos importados da China e de outros países.

Mas essa classificação está se tornando obsoleta. Isto porque os serviços são cada vez mais comercializáveis. Pense na Amazon, no Netflix, nos programas de TV a cabo, no Airbnb e em tantos outros serviços que consumimos no dia a dia. Pense também nos serviços de internet na nuvem, nos serviços de projetos e design adquiridos fora, softwares e tantos outros insumos do setor produtivo. Mas, acima de tudo, pense nos serviços embutidos nos produtos industriais que consumimos no dia a dia – no caso do iPad, nada menos que 93% do valor final remunera serviços, a maior parte deles sediados nos Estados Unidos. Os demais 7% remuneram peças e montagem.

O UBER é parte desta mudança. Mas, neste caso, o mais intrigante para os economistas é que até mesmo um serviço como o de taxi se tornou tradable. Afinal, uma empresa sediada milhares de quilômetros daqui controla um serviço de transporte individual local e fica com a maior parcela do valor adicionado.

Manifestações como as de hoje podem até adiar, mas é improvável que venham a impedir o avanço da nova geração de serviços.

Para consolo, a indústria também passa pela mesma situação – parte significativa de uma sonda da Petrobrás construída num estaleiro nacional remunera projetos, design, softwares, etc, todos eles vindos de fora.

A esta altura, o melhor a fazer é aceitar que já estamos no século XXI e desenvolver políticas e práticas que criem oportunidades para que se possa concorrer em melhores condições. Ao invés de bloquear a quase inevitável mudança, é preciso investir em conhecimento e empreendedorismo, incentivar o investimento e a produtividade e atrair empresas estrangeiras de serviços para o Brasil. Somente assim poderemos ter condições de gerar riquezas e empregos aqui.

Por que as empresas terceirizam suas atividades?

O tema da terceirização tem sido bastante discutido na imprensa, principalmente por conta do projeto de lei 4330/2004, que está tramitando no Congresso. Sem entrar no mérito do projeto de lei, cabe a pergunta: por que as empresas terceirizam suas atividades? O que isso tem a ver com serviços?

Em seu clássico artigo sobre a natureza das firmas, Ronald Coase (1937) argumenta que, para uma empresa, há ganhos em verticalizar e expandir a produção, mas estes são decrescentes. Se não fossem, uma única empresa fabricaria tudo internamente. Verticalizar demais traria custos crescentes de organização, o que faria com que a empresa não alocasse seus recursos da maneira mais eficiente. Logo, à medida que uma empresa cresce, haveria um ponto no qual seria mais vantajoso terceirizar parte de seu processo produtivo do que fabricar internamente.

Em trabalho mais recente, Berlingieri (2014) levanta três motivos pelos quais uma empresa decide terceirizar:

  • contratar atividades antes realizadas internamente, de maneira a economizar em custos trabalhistas e ter mais flexibilidade;
  • substituir insumos produzidos internamente por outros fabricados por empresas especializadas mais eficientes;
  • contratar serviços de mercado em resposta a novas necessidades, de maneira a economizar em custos de P&D e aprendizado.

Cabe notar, também, que, com o aumento da complexidade da economia e com a redução dos custos de transporte e comunicação, houve um crescimento tanto da demanda quanto da oferta por serviços especializados. Além disso, as empresas foram se especializando em tarefas cada vez mais específicas e, como os custos de transação diminuíram, terceirizar se tornou mais atraente. Esses fenômenos, conjuntamente, contribuíram para o aumento expressivo da terceirização nas últimas décadas, levando ao extremo, em alguns setores, de empresas que apenas projetavam seu produtos, sem fabricar praticamente nada internamente (STURGEON, 2002).

Analisando dados da economia americana, Berlingieri calcula que serviços profissionais respondem, sozinhos, por 40% do crescimento da participação de serviços no emprego entre 1947 e 2002. No período, os serviços aumentaram sua participação no PIB americano de 60% para 80%; já a participação no emprego passou de 60% para 85%.

O Brasil, de maneira menos intensa, também passou por esse processo de descentralização da produção. A questão é: se os serviços são importantes componentes do aumento da terceirização, mas estes são pouco eficientes, qual o impacto disso para a economia? O gráfico abaixo mostra que os serviços brasileiros têm 19% da produtividade do trabalho dos serviços americanos. “Aluguel de máquinas e equipamentos e outros serviços empresariais” apresenta uma produtividade do trabalho relativa de 13%. Logo, é bem provável que, por mais que possa trazer ganhos, o processo de terceirização da produção, em países como o Brasil, traga algumas perdas de eficiência.

Produtividade do trabalho no Brasil em atividades selecionadas relativa à dos Estados Unidos, 2011 em US$.

Fonte: Moreira (2015), a partir de dados da World Input-Output Database (TIMMER, 2012).

Fonte: Moreira (2015), a partir de dados da World Input-Output Database (TIMMER, 2012).

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