A área de tecnologia é uma das mais aquecidas do mercado e, hoje, praticamente qualquer tipo de empresa ou negócio precisa de soluções deste tipo para conduzir suas atividades, otimizar tarefas e processos e aumentar a produtividade e segurança em todos os níveis.
Toda empresa em breve, deverá ser uma empresa de tecnologia.
Empresas petrolíferas, automotivas e especialmente as do segmento de serviços terão que ser essencialmente “empresas de tecnologia”. Senão, morrerão.
A demanda por softwares, sistemas integrados, automação e customização é crescente entre as companhias de sucesso, que passam a incorporá-los não só na rotina, serviços e comunicação como também em pontos importantes de interação com os clientes, a exemplo dos sistemas de pagamentos realizados online, que precisam ser cada vez mais seguros e práticos.
O ano é para aquisições
Tanto para o dia-a-dia dos atendimentos, produção ou – o mais comum – para um bom backoffice dos trabalhos, soluções em tecnologia são cada vez mais requisitadas e de tempos em tempos as grandes empresas do setor fazem novas aquisições. No entanto, ao passo em que sobe esta demanda, cresce também a competição. E, por isso, tais empresas têm se acostumado não só a adquirir mais recursos, como também a realizar acordos com outras competidoras do ramo para aumentar as fatias de mercado e o alcance de soluções integradas. Esse deve ser um ano em que algumas aquisições devem acontecer, pelo enfraquecimento de algumas economias e empresas com menos capacidade de inovação.
Nesse post, vamos falar um pouco sobre algumas das maiores aquisições entre empresas de tecnologia (em nível global) e mostrar de forma rápida o que pode acontecer de forma mais intensificada nesse ano. Veja a seguir algumas das maiores “saídas” (vendas) em empresas de tecnologia do mundo:
Dell e EMC
Cloud computing é uma realidade já bastante ampla nas empresas. A EMC, famosa por atuar neste mercado, tornou-se dona da VMware (virtualização de servidores) e, por nada menos que US$67 bilhões de dólares, foi adquirida pela Dell em 2015, uma das maiores fabricantes de computadores e implementadoras de hardware do mercado de tecnologia no mundo.
Avago Technologies e Broadcom
Se este nome ainda não lhe era conhecido, eis aqui o que ela faz: Avago fabrica semicondutores para veículos e aparelhos celulares, por exemplo. A Broadcom, por sua vez, produz chips para Wi-fi e Bluetooth. Ambas se juntaram para dominar ainda mais o mercado de dispositivos sem fios, que “surfam” a boa onda da mobilidade, do B.Y.O.D. e da nuvem, prometendo só crescer nos próximos anos. Em 2015, a Avago adquiriu a Broadcom por U$37 bilhões.
Facebook e Whatsapp
Algo em torno de 20 bilhões de dólares. Foi o preço que o gigante das redes sociais (o Facebook) pagou pelo Whatsapp, atualmente o maior sistema de troca de mensagens instantâneas do mundo. O Facebook, que já tinha ousado comprar o Instagram, desta vez deu um pulo mais alto e espera, com isso, (quem sabe?!) adquirir talentos ou patentes, mas fato é que a companhia de Zuckerberg tem corrido bastante atrás do objetivo de tornar a internet e a comunicação possível para todos.
Symantec e Veritas
Segurança da informação é um assunto sério. A Symantec (detentora do antivírus Norton, por exemplo) e a Veritas, referências neste mercado, se juntaram (ou melhor, a Veritas foi comprada) para oferecer soluções ainda mais integradas a seus clientes. Mas, neste caso, o negócio falhou e as duas voltaram a trabalhar separadamente. Prova de que tentativas são importantes, mas muitas vezes são apenas tentativas. E não há nada de mal nisso: o mercado de TI exige ousadia. A Symantec comprou a Veritas por US$13,5 bilhões em 2004.
Oracle e PeopleSoft
Às vezes mudanças causam dores. Mas, problemas com quadro de pessoal à parte, esta foi outra aquisição de destaque nos últimos tempos: a Oracle, gigante no setor (inclusive de in-memory database) adquiriu a PeopleSoft por mais de US$ 11 bilhões e passou a engrossar ainda mais o rol de soluções que oferecia para suas empresas clientes administrarem o fluxo de informações referente a seus ativos, recursos humanos e clientes, contribuindo para o sucesso de tais.
Embora haja ainda muitas outras aquisições que poderíamos citar, os exemplos acima nos mostram, ao fim, que toda empresa que queira se manter competitiva e qualificada, em um mercado tão dinâmico e veloz, deve constantemente se adequar às necessidades de seus clientes.
Não parece haver uma “feira” de aquisições por conta do momento econômico, mas este provavelmente será um ano de oportunidades, especialmente em serviços e tecnologia.
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